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Letras
CEFET-MG

Aula inaugural deste semestre traz como convidada a profa. Marisa Midori, da USP

Sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Última modificação: Sexta-feira, 22 de outubro de 2021

(foto da autora)

Para dar início ao 2º semestre do ano letivo de 2021, o curso de Letras do CEFET-MG convida a profa. Marisa Midori Deaecto, da Universidade de São Paulo (USP). Ela ministrará a aula inaugural “Do Manuscrito ao Livro, do Autor ao Leitor: a Construção de um Panfleto Político no Século XIX”, que será transmitida ao vivo, pelo canal do curso de Letras no YouTube, no dia 26 de outubro (terça-feira), a partir das 19h.

Marisa Midori Deaecto é professora do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE) da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Livre-docente em História do Livro, é também doutora honoris causa da Universidade Eszterházy Károly (Hungria) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Brasil-França do Instituto de Estudos Avançados da USP. Seu livro Império dos Livros, publicado pela Edusp em 2011, recebeu o Prêmio “Sergio Buarque de Holanda” da Fundação Biblioteca Nacional, na categoria Melhor Ensaio, bem como o 1º lugar do Prêmio Jabuti na categoria Comunicação. É autora e organizadora de outras obras, sendo a última a ser lançada História de um Livro: A Democracia na França, de François Guizot (1848-1849), publicada este ano pela Ateliê Editorial.

Segue abaixo o resumo da aula inaugural:

Paris, Londres, Bruxelas, Liège, Haia, Maestricht, Nova York, Cidade do México, Rio de Janeiro… 48 edições impressas logo após o lançamento simultâneo em Londres e Paris, em 10 de janeiro de 1849, sem contar as reimpressões e reedições. Como explicar um tal sucesso? Para celebrar a abertura de mais um semestre letivo, Marisa Midori Deaecto nos convida a uma viagem pela Europa, nos tempos da Primavera dos Povos. Ali, ela busca desvelar os bastidores da construção de um livro destinado a corroer as bases das lutas democráticas e impor a vitória do pensamento conservador sobre as paixões revolucionárias. Ao recompor a fortuna editorial de De la Démocratie en France, de François Guizot, a autora nos permite conhecer em profundidade não apenas as questões editoriais que se colocam nesses tempos de batalhas panfletárias, mas também a figura de um grande historiador, jurista e político, que marcou a primeira geração de estudiosos da Revolução Francesa, propôs as linhas mestras do direito constitucional e se tornou o todo poderoso ministro de Luís Filipe, o rei burguês destronado pelo povo na tonitruante Paris de Fevereiro de 1848.